sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bad Wolf & Silence

Já pararam pra pensar no tanto de série legal que vocês perderam a chance de ver por causa de piloto meia boca?
Considerando seriamente em não ver o Oscar esse ano.
Gosto bastante de Doctor Who, a série nova. Só vi dois episódios da série antiga e gostei bastante, mas ainda não é o suficiente para dizer que gostei da série como um todo (provavelmente vou gostar quando tiver paciência pra ver). Falarei bastante Doctor Who daqui pra frente, então já deixo claro que estou me referindo à série nova.
Nah, vou ver sim. Vou torcer pra Os Vingadores e Skyfall em tudo.
Muita gente não vê graça em Doctor Who porque acha o primeiro episódio da série ou os primeiros meio fracos, como se fosse uma série simplesmente farofa que não vai a lugar nenhum. E... isso é verdade em parte. É a porção da série em que os efeitos especiais não são lá grande coisa e tudo soa um tanto quanto infantil. Eu vi a primeira metade da primeira temporada com a sensação de "isso é algo que eu gostaria de ter assistido quando eu era criança"... só que na segunda metade eu passei a ver a série como "algo que eu gosto de ver agora mesmo". Felizmente, esse sentimento se manteve e apenas se intensificou.
Vou torcer pras outras categorias serem anuladas da existência.
A série fica melhor em todos os aspectos. As tramas ficam mais legais, os efeitos melhoram etc. Entretanto, a primeira temporada tem uma importância muito grande. Em toda temporada de Doctor Who há episódios individuais e um ou outro duplo, e no final é revelada (ou você percebe antes) a trama que une todos (ou quase todos) os episódios da temporada.


Aí vem a 4ª temporada, depois da qual Russell T. Davis deixa de ser o showrunner, que é encerrada com episódios especiais e com uma regeneração. Nela vemos o destino (final?) de grande parte dos personagens e ~mitologia~ que vinham sendo estabelecidos na série desde a primeira temporada. Sim, a temporada bléh que não parecia levar nada a lugar algum.

A partir da 5ª temporada, a série continuou a mesma, mas eu (e mais pessoas) tive a sensação de mudança de rumo, foco, estilo etc causada pela ~troca~ de personagens, mas não é sobre isso que eu pretendo falar. Assim como nas temporadas anteriores, a 5ª e a 6ª têm suas tramas gerais, mas nas duas há o elemento "Silêncio" que se relaciona a tudo. Isso se dá de maneira semelhante à recorrência de elementos nas primeiras 4 temporadas como Torchwood, The Great Face of Boe e até mesmo Bad Wolf, que de um jeito ou de outro foram importantes em mais de uma temporada. Entretanto, a recorrência do "Silêncio" é mais explícita do que a dos elementos da época do Russell T. Davis.

VSF DJANGO!!!!!!!!!!1
Mas o que eu acho mesmo legal de perceber é que o Steven Moffat já parecia preparar terreno para estabelecer suas ideias para série quando introduziu a personagem River Song em um episódio que escreveu na 4ª temporada. Apesar de não ser uma companion ela é uma personagem muito recorrente e muito importante para série nessa tal "era do 'Silêncio'". Deve ser por isso que o episódio de sua primeira aparição se chama... Silence in The Library.


Quanto à 7ª temporada, ela ainda está no meio e eu não tenho a menor ideia de qual seja a grande trama que une tudo. There's still so much to see. AND I'VE GOT AN AWFUL LOT OF RUNNING TO DOOOOOOooooooo OOOOOoooooOOOOOO

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tinta Guache

Começo esse post pedindo perdão (como sempre) pela possível falta de coerência e mudanças imbecis de assunto. Em quase todo lugar que eu escrevo, eu tento e preciso ser o mais claro possível e seguir todas as regras, por isso uso esse blog pra escrever as coisas de qualquer jeito sem preocupação nenhuma.
Já disse isso em branco antes e repito: devem me achar um péssimo amigo irl.
Eu estava vendo minha bio no Twitter e ela começa com "Nerd obsessivo-compulsivo...". Lembro que sou nerd desde que isso era sinônimo de "cdf" e acho curioso que o termo continua tendo o mesmo significado... e ao mesmo tempo, não. Os ~nerds~ parecem se divertir declarando o quanto são antissociais em... redes sociais (?). O pior é que redes sociais me divertem (Tumblr e Twitter, principalmente), mas sou um tanto quanto antissocial. Não para manter essa imagem de "interneteiro nerd derp não vou pra balada baixo funk por torrent e memesmemesmemes", mas eu realmente tenho dificuldade com pessoas. Exemplo: em boa parte do ano passado, eu me sentava na fronteira da Frei Caneca com a Itália com uma amiga minha e ficávamos conversando durante o intervalo das aulas sem quase nunca olharmos nos olhos um do outro (ela meio que deve ter o mesmo problema que eu). A verdade é que são poucos os ambientes em que eu me sinto totalmente confortável. Parece que eu estou incomodado com as pessoas, mas, na verdade, estou apenas sofrendo internamente com a sensação de que eu é que estou as incomodando.
Dos indicados ao Oscar, acho que só vi Skyfall e dificilmente verei os outros, então quero que Skyfall ganhe tudo a que foi indicado e vsf o resto.
Fui convidado para o aniversário de um amigo meu. Eu realmente fiquei feliz com o convite. I mean, "olha só, isso prova que não estou sempre incomodando as pessoas ao meu redor!". Eu fui e me diverti e tals, mas demorei algum tempo para ter a sensação de que eu deveria estar mesmo ali. Que bom que as coisas deram certo no final (acho que fui um dos únicos a levar presente, espero que ele tenha gostado).

Ah, eu descobri que sou melhor jogando Street Fighter pelo teclado do que pelo controle.
Ah, eu vi Os VIngadores também! Torço para Os Vingadores e Skyfall e vsf o resto.
Outras coisas que eu descobri:
  • É bem legal ser o mestre em um RPG;
  • Alguns amigos meus simplesmente não sabem ver filmes!
Umas 5 vezes foi o tanto que o seguinte diálogo aconteceu entre eu e o Gustavo:
- Você já viu o filme dos Vingadores?
- Ah, ainda não vi.
- Tudo bem, mas é melhor você ver os outros filmes da Marvel antes. Vai ficar bem mais legal.
- Ok.

Aí ele chega pra mim no sábado:
- Ei, eu vi Os Vingadores!
- E aí? Gostou?
- Achei legal sim.
- Mas você viu os outros filmes da Marvel antes?
- Não.

SJKLDFHGFSDKFDJFGSDKFJGSD
Sim, vsf Django. Não vi o filme, logo não tem nada nele que me incomode, mas tenho meus motivos pra estar com raiva dele.
Eu sei que dá pra entender o filme sem ver os outros, MAS E AS REFERÊNCIAS? E OS PARALELISMOS? E A LIGAÇÃO EMOCIONAL ESPECTADOR-PERSONAGEM QUE FOI PROGRAMADA PARA ACONTECER DURANTE TODOS OS FILMES? SABEM O QUE É PIOR? ELE ESTRAGOU A EXPERIÊNCIA DELE PRA SEMPRE! A não ser que inventem lavagem cerebral encomendada, ele nunca vai poder esquecer Os Vingadores pra ver as coisas na ordem e se divertir do jeito certo. Mesmo que ele veja os filmes agora, não vai ser a mesma coisa.... Só que aí ele vem e me diz que ELE NÃO VIU A CENA PÓS-CRÉDITOS PORQUE "Ué? O filme acabou ali... eu baixei e veio isso." Preguiçoso ¬¬'

Quando eu penso que não posso me decepcionar mais, o Cataldo diz "O problema de não ver os outros filmes é que você não entende o Gigante de Gelo na última cena."
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Eu não acho que todo mundo tem a obrigação de saber e gostar das mesmas coisas que eu, então eu não fico bravo com quem não sabia quem era o Thanos antes do filme MAS CHAMAR AQUILO DE GIGANTE DE GELO JÁ É DEMAIS PRA MINHA CABEÇA!

De qualquer forma, há pessoas que ficam com raiva da popularização de coisas que gosta... e eu acho isso uma imbecilidade sem tamanho. Eu não me incomodo com a popularização do que eu gosto, eu me incomodo com a banalização dessas coisas. Acho que eu já falei isso nesse blog antes, mas é importante demais pra eu não repetir. Só é meio complicado quando a popularização vem acompanhada da banalização. Exemplo de coisa popularizada e banalizada: memes. Exemplos de coisas popularizadas e não-banalizadas: 007, devido a Skyfall (o que era esperado, já que sempre acontece quando sai filme novo) e Os Vingadores (com exceção de casos como esses meus dois amigos aí em cima), que aconteceu de um jeito bem legal (com pessoas gostando e pronto).

Erm... eu tinha certeza de que ia chegar a alguma conclusão com isso, mas ela se perdeu na minha cabeça :/

E... erm... eu tinha certeza de que tinha muito mais coisa pra falar. Por isso me desculpei no começo do post (quer dizer, ia ser muito mais incoerente e quebrado do que já está).

Além disso... não que eu queira incomodar as duas (ou uma) pessoas que leram e se incomodaram com o meu post anterior, mas... a permissão continua negada.

"Vai, tinta! Vai ser guache na vida."

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Costelas da Honra - Capítulo 5

NORFOLK

Como ele surgiu? Foi no universo 17. E começa com pombas.

As pombas estão em todo lugar. Não deveria ser assim originalmente, mas elas foram sendo levadas. No caso do Brasil, foram trazidas para deixar o Rio de Janeiro mais parecido com Paris. Alguns são indiferentes em relação às pombas, outros não gostam delas e alguns as alimentam nas praças. Eu quero bacon, mas bacon ME ODEIA!
Essa relação é comum apenas em alguns planetas, como a Terra, mas em Svagrondia não é assim.Os Svagrondianos descobriram como como converter o som feito pelas pombas em energia elétrica... mas depois de séculos utilizando a energia pombial, elas entraram em extinção. Os Svangrondianos eram inteligentes e militaristas. Logo resolveram ir atrás de um planeta que tivesse muitas pombas. Na Terra, as pombas estão em todo lugar. Foi assim que a guerra começou. Foi assim que os terráqueos do universo 17 descobriram a existência de vida fora da Terra. E essa foi a pior maneira.
Eu quero sorvete, mas ele está longe. Numa ilha.
Na Terra, essa época correspondia ao ano 2012 d.C.

Todos os povos esqueceram suas diferenças e se uniram para defender o planeta, mas por alguns meses, os esforços pareciam inúteis. A sorte só pareceu mudar devido à esperteza e estratégia dos soldados de Jacareí. Foi em Jacareí que a vitória começou... e foi lá que a guerra terminou. 1 quarto da população da Terra se foi, mas os Svagrondianos não voltaram lá.
Não tenho nem nada a ver com o cupcake, mas ele já parece não gostar de mim.
Essa guerra ficou conhecida como A Guerra Intragalactíca. Alguns pessimistas a chamavam de Primeira Guerra Intragaláctica porque imaginavam que haveria uma vingança ou algum outro conflito do mesmo tipo. Mas o mais interessante sobre essa guerra foram os pequenos meteoritos. Junto das naves Svagrondianas vinham alguns deles. Bem pequenos, amarelados e brilhantes, do formato de batatas. Na língua dos Svangrondianos, "batata" se chama "norfolk". Essas eram as batatas do espaço. A maioria delas caiu no mar, outras foram coletadas por cientistas, para posterior análise, mas especialmente uma foi manipulada por um soldado. Um soldado de Jacareí. Não, ele não desenvolveu nenhum superpoder. Quem desenvolveu superpoderes foi seu filho.


Quando cresceu, o garoto virou militar, e rapidamente alcançou a patente de capitão. Por um tempo poucos sabiam que ele era o super-herói mascarado que protegia a cidade e a região de problemas e ameaças que outros super-heróis não conseguiam conter. Ele ficou conhecido como O Capitão Jacareí. Quando sua ajuda era necessária, com a força do pensamento era capaz de projetar seu uniforme: uma máscara que cobria a metade superior do rosto e um traje metálico amarelado e brilhante. Um grande triângulo azul cobria seu peito, e no centro do triângulo estava gravado um "J".

Parte daquilo era causado pela norfolk, mas também havia influência de sua mente. O mesmo acontecia com os superpoderes. A superforça, regeneração celular acelerada, velocidade sobrehumana, resistência e sentidos aguçados eram consequência do contato que o pai tivera com a norfolk, mas não seriam nada caso não fosse o caráter e a inteligência proporcionados pela criação que recebeu dos pais.

No ano de 2050, a paz reinava na região. Os crimes eram poucos e a harmonia era plena. Nessa época, o Capitão já havia revelado sua identidade. Se sentia melhor com isso. Tanto que ia até se casar. Seria uma bela cerimônia, se não tivesse sido interrompida pelo inexplicável teleporte do Capitão para o passado de outro universo. Sim, ele já estava suspeitando disse desde que aparecera fraco nas ruas da Jacareí do universo 161. De onde veio, já havia sido provada a existência de universos paralelos, mas não se sabia como viajar entre eles nem se isso deveria relamente ser feito, eticamente falando.

O Biriba Atômica havia sido entregue à polícia, mas O Navalha estava amarrado por cordas mágicas a uma cadeira na base do Super-Churros. Super-Churros e Lady Chispita estavam obrigando o Capitão Jacareí a contar toda essa história de onde ele veio, enquanto decidiam o que fariam com O Navalha.
Por favor, Bacon, me queira. Já tentei te odiar, mas não consigo. Não sou capaz de escolher do que gostar.
A dúvida que pairava sobre o Capitão Jacareí era se eles iam acreditar naquilo tudo, afinal, era uma verdade improvável.