terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Unchained

Como todos sabem, eu sempre gosto de fazer um post de fim de ano sobre considerações e coisas do tipo de ano novo.
The Angels have the phonebox.
Mentira. Essa vai ser a primeira vez que eu vou fazer isso porque deu na telha.
Torçam por mim
Vamos falar de 007, de Doctor Who e do tempo.
A permissão não é mais preocupação.
Apesar de gostar de todos os atores que encarnaram o James Bond, meu favorito sempre foi o Sean Connery e quando eu era pequeno, eu não entendia por que ele não fez todos os filmes. Eu não percebia o óbvio, que ele envelheceu e a única forma de manter o personagem vivo para sempre era mudando o ator.
Já pensou que doido se o 9th fosse o War Doctor?
O mesmo aconteceu a Doctor Who. De tempos em tempos, o ator que faz o papel do Doutor precisa mudar. Ainda estou sofrendo um pouco com a saída do Matt Smith, meu favorito da série nova, mas acredito que eu vou gostar bastante do Peter Capaldi no papel.
It feels weird not to be a robot.
As coisas precisam mudar. Não completamente e nem tudo tem que mudar na mesma frequência ou da mesma forma, mas algum tipo de mudança precisa acontecer. Se as coisas permanecem as mesmas por muito tempo, elas ficam cansativas e irritantes. Até aquilo que você acha que está bom precisa se transformar mais cedo ou mais tarde. O tempo é essencial para a existência da perfeição. O tempo faz com que tudo envelheça e seja perfeitamente imperfeito.
It feels good not to be a robot.
Ok... Ficou estranho, mas dá pra entender.
As coisas não poderiam ser de outra forma.
Ok... Não dá pra entender.
Vejam Life.
Vamos em frente.
Vejam Um Século em 43 Minutos.
A divisão do tempo em anos, meses e dias foi feita para que nos lembrássemos de continuar mudando. Desejo que todos vocês presenciem e vivenciem mudanças mais bacanas do que simplesmente mudar a data que você escreve em cadernos ou que aparece no canto da tela do seu computador.
Que Deus abençoe vocês em 2014 e que vocês mudem pra melhor.
Vejam Searching for Sugar Man.
Until plus see.
Vocês são muito legais.

domingo, 17 de novembro de 2013

Todos Precisavam de Sapatos / A Cura Foi A Morte / Prólogo (?)

Todas as pessoas precisavam de sapatos. A maioria das pessoas usava sapatos. Muitas pessoas ganhavam dinheiro com a produção e o comércio de sapatos. Alguns ganhavam menos, como, por exemplo, o vendedor, que buscava no estoque o par de calçados que o cliente queria experimentar. Outros ganhavam muito mais, como os grandes acionistas de marcas famosas de tênis.

Havia sapatos de ótima qualidade, que duravam por muito tempo, mas também havia sapatos que ficavam facilmente gastos. Quando os sapatos ficassem gastos, seria necessário comprar novos. Isso era o que as pessoas que usavam sapatos acabavam fazendo eventualmente. Compravam sapatos, faziam o dinheiro circular, usavam os sapatos até que esses ficassem velhos, compravam novos e faziam o dinheiro circular de novo.

Bombas não tinham nada a ver com sapatos. Se você usasse a bomba uma vez, ela já não serviria mais e você precisaria comprar uma nova. Era melhor vender bombas do que sapatos. Mesmo os sapatos mais simples demoravam mais para ser gastos do que a melhor das bombas. As pessoas gostavam de dinheiro e era exatamente por isso que gostavam da guerra. Só precisavam de um motivo - bom ou ruim - para iniciar uma nova guerra.

Guerra sempre teve vários significados, inclusive morte. Curiosamente, o motivo encontrado para que se iniciasse a pior de todas as guerras não tinha nada a ver com morte.

Havia pessoas que acreditavam que sua cultura fosse superior a outras, gerando sentimentos de xenofobia e outros tipos de preconceito. Entretanto, havia quem acreditasse na ideia de que não há cultura melhor do que outra e que um cientista da África Subsaariana ou um cientista da Ásia são tão capazes de realizar uma descoberta revolucionária quanto um pesquisador norte-americano. O segundo grupo estava certo.

No fim da primeira década do século XXI, um grupo de cientistas do Qatar - não dos Estados Unidos ou da Europa - desenvolveu um novo medicamento. Não se sabe ao certo o que ele tratava. Alguns diziam que ele curaria diversos tipos de câncer, outros diziam que ele curaria a AIDS e havia até quem se arriscasse a dizer que era a droga que acabaria com toda e qualquer enfermidade do mundo. Só se tem certeza de que a cura foi a morte. Era o motivo que procuravam.

A indústria bélica visava lucrar com a guerra de modo geral e as grandes corporações farmacêuticas temiam encontrar seu fim, por isso financiaram os conflitos.

Infelizmente, a tecnologia não tinha avançado o suficiente apenas para impulsionar o desenvolvimento de remédios poderosos, mas também para proporcionar a invenção de armas mais destrutivas. Destrutivas o bastante para mergulhar o mundo no caos completo. Não foi nada surpreendente. Nada diferente do que já havia sido imaginado em livros, filmes, histórias em quadrinhos e jogos eletrônicos.

A humanidade torcia para que o tempo lhe presenteasse com um bom futuro, mas no lugar disso, foi brindada com um previsível apocalipse.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A Hora do Martelo

Anna viajava sob o nascer do Sol numa estrada cujo nome ela não lembrava. Havia bastante mato dos dois lados. Ela estava em uma motocicleta roubada. O verdadeiro dono já deveria estar morto há meses. A moça não usava capacete. Achava isso imprudente, mas não tinha encontrado o capacete e não quis perder tempo procurando. No lugar dele, usava óculos escuros e um lenço estampado de naipes de baralho - do qual ela não gostava - para proteger o rosto. Não tinha tanto cabelo esvoaçando. Ela o tinha cortado curto para não atrapalhar em nada, apesar de preferir longo. Presa às costas estava sua grande mochila com mais duas mudas de roupa, salgadinhos, seu martelo, uma toalha, uma escova de dentes e creme dental. Ela estava ficando preocupada com o último item. Mais cedo ou mais tarde todo o creme dental do mundo se esgotaria ou sairia de validade. Anna tinha decidido usar bicarbonato de sódio e/ou folhas de hortelã quando isso acontecesse, mas ainda não sabia onde encontraria essas coisas. Seu único agasalho era o que estava usando no momento para resistir ao vento da estrada. Também usava uma calça masculina (as da mochila também eram). Anna, assim como qualquer pessoa com bom senso, odiava os bolsos das calças femininas e mantinha o martelo no bolso quando precisava entrar em algum lugar sem a mochila.
Needles and Pins
Esse martelo estava com ela praticamente desde o momento em que ela percebeu que ficar esperando em casa não salvaria sua vida e decidiu vagar pelo mundo. Um dos primeiros pensamentos foi "Posso precisar me defender e esse martelo vai me ajudar. Também posso precisar pregar alguma coisa ou arrancar algum prego, mas isso é improvável.". Alguma hora ela poderia precisar de um martelo.
Eu sabia o que aconteceria.
A motociclista avistou uma construção à beira da estrada a uns dois quilômetros. Ao se aproximar, viu que era um posto da polícia rodoviária abandonado. Resolveu parar para ver se encontrava algo de útil lá dentro. Talvez houvesse alguma comida que não estivesse estragada, armas e até mesmo um vestiário em que pudesse tomar banho. Fazia alguns dias desde a última vez que tomara banho... Ou muitos. Ela não tinha certeza e não queria pensar no assunto. Só lembrava que tinha sido num rio e não foi confortável. Pessoas tomavam banho em rios nos filmes em ocasiões diversas e sempre parecia divertido, mas na prática não era. Anna queria tomar um banho de verdade. Com sabonete, de preferência.
Bléh
Estacionou a moto em frente ao posto. Olhou pela janela e não viu ninguém lá dentro. Ao entrar, poderia procurar as tais armas ou comida, mas a ideia de tomar banho estava pulando na sua mente e ela foi direto procurar o vestiário. Ele não era muito grande. Apenas um corredor um pouco largo com armários dos dois lados e um banco comprido no meio. Um pé-de-cabra estava no chão próximo à entrada. Anna o ignorou. As janelas acima dos armários de um dos lados deixava um boa luminosidade entrar. Os boxes com chuveiros estavam no fim do corredor. Anna apoiou a mochila no banco e tirou uma das mudas de roupa e a toalha de dentro. Se despiu e entrou debaixo de um dos chuveiros. A água estava fria, mas ela não se importou. Também não se incomodou com o sabonete extremamente ressecado que estava ali. Era melhor do que qualquer coisa que ela já tivesse encontrado durante sua jornada. Durante o banho, pensou em lavar as roupas anteriores e deixá-las para secar enquanto vasculhava o posto policial. O lugar parecia tranquilo e, talvez, ela não fosse incomodada nesse período. De qualquer forma, não era prudente perder tempo, então não demorou no banho tanto quanto queria poder demorar. Ela fechou o chuveiro, se enxugou e se vestiu rapidamente.

Assim que Anna pegou a toalha para estendê-la, ouviu as janelas de cima dos armários sendo estilhaçadas. Ela ficou entre as duas pessoas que pularam pra dentro do vestiário. A que estava mais próxima da entrada era um rapaz magricela de dentes podres vestido em trapos extremamente sujos. Anna não conseguiu identificar se a outra pessoa era um homem ou uma mulher, mas tinha a mesma aparência selvagem e avançou com velocidade impressionante para cima dela. Ela foi derrubada, mas conseguiu alcançar o martelo na mochila. Acertou uma martelada no nariz da pessoa que a atacou e se levantou rapidamente. Ao mesmo tempo, o rapaz pulou na direção dela e ela desferiu um golpe desajeitado na testa dele. As orelhas do martelo ficaram fincadas e ele caiu morto no chão. O outro ser selvagem pulou sobre as costas de Anna, derrubando-a, mas ela se livrou com uma forte cotovelada. Ela avistou o pé-de-cabra que vira ao entrar. Alcançou-o, acertou o adversário que já preparava outro ataque e ouviu o estalo do pescoço dele ou dela se partindo.

Anna esperou alguns segundos com o pá-de-cabra firme na mão até ter certeza de que ninguém mais a atacaria. Com o coração ainda acelerado, colocou as roupas anteriores dentro da mochila de forma desajeitada e pegou os óculos e o lenço de naipes de baralho. Desistiu de levar a toalha, que estava encharcada com o sangue do selvagem com o martelo na testa, e saiu correndo do posto policial. Torcia para encontrar em breve um lugar para abastecer a moto e continuar buscando por comida e armas. Se ela ficasse mais tempo ali, correria o risco de encontrar mais selvagens. Eles deveriam estar vivendo no meio do mato que cercava a rodovia.

Com o coração menos acelerado e ouvindo apenas o ronco do motor, Anna se afastava do posto policial espantada com a velocidade com a qual as pessoas já estavam se tornando animais. Ela sabia que aquele tipo de coisa aconteceria alguma hora, mas não que seria tão rápido. Fazia apenas uns dois anos que se podia dizer que o mundo era "terra de ninguém", como ela ouvira um homem que tinha uma caminhonete dizer em um bar semanas antes. Ela achava a expressão ridícula, mas não conseguia pensar em nenhuma melhor para descrever o mundo da forma que estava.

Por um momento, pensou que se preocupar com a pasta de dente era algo idiota. Os salgadinhos que carregava na mochila acabariam muito mais cedo do que a pasta de dente e eram muito mais importantes. Então se lembrou dos dentes podres dos selvagens que matara e chegou à conclusão de que, mesmo não sendo a maior das prioridades, a saúde bucal era necessária de um jeito ou de outro.

Assim que o matagal que cercava a rodovia acabasse e Anna se sentisse mais segura, ela pararia a moto para organizar o que carregava na mochila. As roupas totalmente bagunçadas estavam deixando-a com desconforto nas costas. É claro que não a deixava mais confortável o pé-de-cabra que segurava entre as costas e a bolsa. Quando parasse, também pensaria em algum jeito de amarrá-lo à garupa da moto ou à própria mochila.

Esse pé-de-cabra estava com ela porque era mais prático levá-lo do que perder tempo tentando arrancar o martelo da testa do rapaz. Um dos primeiros pensamentos foi "Posso precisar me defender e esse pé-de-cabra vai me ajudar. Também posso precisar mover algo pesado ou abrir alguma tampa metálica, mas isso é improvável.". Alguma hora ela poderia precisar de um pé-de-cabra.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Porque já estava na hora

Outro dia tive no cursinho uma palestra sobre Carlos Drummond de Andrade, o poeta gauche.
Vai, Tinta! ser guache na vida.
"Gauche", em francês, pode significar várias coisas, inclusive canhoto. Carlos Drummond de Andrade se sentia deslocado, como um canhoto. Para ilustrar bem a situação, o professor pediu para que todos os canhotos levantassem a mão. Apenas aproximadamente 15% de uma turma de quase 300 pessoas era composto por canhotos. Foi nessa hora que eu tive a sensação de deslocamento. Nascido do lado errado do espelho. Fadado a ser só uma forma enantiomórfica do que a sociedade espera que você seja. Triste.
Can I have some remedy?
Mentira, eu nem sou canhoto.
Somebody get me a doctor!
Mas há uma história (que não é do Drummond, eu que inventei):
It's a bad time for being in love
Um ambiente. Ele é grande. Pode ser uma sala ou salão qualquer, mas talvez seja melhor imaginar como o saguão de um aeroporto. Todos zanzando pra lá e pra cá, por acreditarem que têm motivos e objetivos.
Entretanto todos estranham um homem no canto do saguão. Ele é louco? Ele está lá sentado, rindo de algo que ninguém vê. Rindo como se fosse a coisa mais hilária do mundo. Todos estranham, mas eventualmente voltam a ignorá-lo.
Uma batata frita com ketchup e mostarda
Mal sabem os transeuntes (está certo isso?) que o louco não ria de algo que eles não viam, e sim do fato de que eles não viam aquilo que ele encarava.
Senti falta de escrever coisas sem sentido :3
Moral da história: não sei. Isso nem faz sentido, mas parece um curta-metragem pra gente metida a culta, né?

O louco estava olhando pra alguma coisa e é esquisito olhar pra coisas. Você olha por muito tempo, mas não vê o que é ou o que está acontecendo, e, quando presta atenção de verdade, leva um susto porque parece completamente diferente do que era quando você resolveu começar a olhar!

Será?

Pode não ser. Talvez continue sendo a mesma coisa e você só tenha desviado o olhar sem querer pra algo totalmente diferente. Olhe ao redor pra ver se não perdeu o foco.

O foco pode ser o tempo.

O tempo está passando de forma diferente. Nós é que devemos obedecer ao tempo e não o contrário, logo, o tempo está sempre certo.... Mas não é o que parece. Ele parece estar passando da forma errada.
Do you remember
O microtempo está curto demais. O macrotempo está longo demais. Antigamente era o contrário. Era o contrário e não parecia o suficiente.... Mas ainda assim era melhor. Os dias sempre tinham gostos e cheiros bons.
the 15th afternoon
O que não mudou é que os idiotas continuam a te atrasar.
of october?
Repito: olhe ao redor pra ver seOPA, ACABOU DE BAIXAR O HIMYM AQUI :D

quinta-feira, 11 de julho de 2013

EURSCQ

Há muito, muito tempo, eu fiz um post extremamente estranho e sem sentido e terminei dizendo que iria compensar fazendo um post sobre gibis na próxima vez que eu fosse à Comix. Eu fui à Comix várias vezes depois daquilo e esqueci de fazer o post. Acabei apenas fazendo mais um monte de posts estranhos como esse aí que eu falei.
Agora as coisas ficam mais claras e as escolhas têm motivos
Eis que eu passei muito tempo MESMO sem comprar gibi nenhum e isso estava realmente me fazendo mal. De verdade. Eu ficava me sentindo triste e até mesmo vazio quando pensava em gibis... MAS ESSA SEMANA EU FUI LÁ E COMPREI MUITA COISA. É, ainda estou com gibis atrasados, mas menos atrasados do que antes... e isso é muito bom.
Tudo apagou o passado e eu não posso mais visitá-lo
Eu ainda não acabei de ler tudo o que comprei, mas não consegui me segurar pra escrever sobre o assunto. Let's vamos.
Não sei se seria bom ou ruim, mas é necessário
Eu comprei Os Mortos-Vivos (é, eu não acho que esse nome traduzido seja tão horrível "hurr durr os caras não sabem traduzir meu" perto de The Walking Dead, mas tudo bem) e foi bem bacana porque eu comprei dois volumes de uma vez. Normalmente, os volumes se alternam entre um que acaba de um jeito extremamente tenso e outro que acaba não tão tenso. Dessa vez o último que eu li foi um que não acabou tão tenso, logo, não fiquei nervoso pra ler o próximo e isso é bom.
Talvez eu tenha que construir o futuro sem ter base.
Ainda sobre Os Mortos-Vivos, eu sinceramente gostaria que tivessem conseguido passar pra série de TV todo o suspense do gibi. Na primeira temporada eles até conseguiram, mas na segunda eu achei que ficou meio chato. Eu não estou reclamando da mudança de personagens. Estou ciente de que adaptação é adaptação etc. Só queria que o clima da HQ tivesse sido mantido. Torço para que fique mais legal na próxima temporada. Talvez eu volte a assistir.
Ou não.
Agora, Homem-Aranha. Os gibis demoram (ou demoravam) mais ou menos um ano pra serem publicados no Brasil após saírem nos EUA. No final do ano retrasado ou no começo do ano passado, não tenho certeza, li na internet algo sobre uma história chamada "Ilha das Aranhas" que estava saindo lá nos EUA em que todo mundo de Manhattan ganhava poderes aracnídeos. Eu achei isso extremamente ridículo. Entretanto, comecei a ler há alguns meses e nessa semana comprei as edições que finalizavam esse arco e.... É realmente legal! Não achei bobo nem nada. Foi legal mesmo. Ainda não acabei de ler tudo o que comprei do Homem-Aranha, mas já comecei a ler o arco posterior em que o Abutre recruta jovens para trabalharem o ajudando a cometer crimes e está bem legal até o momento.
Talvez eu faça parte do passado.
Além disso, eu comprei uma edição normal dos Vingadores, uma edição especial dos Vingadores, e uma edição de Ultimate Marvel.
Espero que eu também faça parte do presente.
Meu pai também fez a festa ao me acompanhar lá. Comprou o box com a primeira temporada de Terra de Gigantes, que é uma série legal pra caramba que você deveria ver, e a lata de colecionador de National Kid. Acabou que nós gastamos tanto que nos deram um desconto de 20 reais (que eu acho que poderia ter sido maior, mas fazeoq).
Torço para que o futuro seja supimpa.
A última vez que eu gastei tanto em compras relacionadas a quadrinhos foi quando eu fui pela primeira vez à Fest Comix.
Sdds Fest Comix.
Sdds Fest Comix.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Com Barba e Sem Placa

Havia boatos.

A estrada passava por meio das montanhas. Subia e descia e era sinuosa como uma cobra. Há um bom tempo o silêncio já tinha caído e a noite já tinha chegado. O motorista da caminhonete ainda usava o chapéu, apesar da ausência da luz do Sol. A luz da Lua estava bloqueada pelas montanhas. Era exatamente por isso que ele ainda estava de chapéu. Ele gostava do chapéu e ninguém poderia julgá-lo ou rir da cara dele naquelas circunstâncias... ou em qualquer outra circunstância, provavelmente. Já fazia umas 3 semanas que ele não via nenhuma pessoa. Os únicos seres vivos que viu foram animais pequenos que caçou. Não que fossem suficientes para matar a fome. Estava vivendo mesmo era a base de alimentos enlatados que conseguia encontrar em cidadezinhas abandonadas.
Sem mensagem escondida dessa vez.
Enlatados e enlatados. Malditos enlatados! Não dava para viver sem comida, mas ele entregaria todas as latas por uma boa lâmina de barbear. Nos velhos tempos, não suportava deixar a barba por fazer, e, agora, não encontrava boas lâminas. Por que diabos eles levaram as lâminas boas embora?! "Não sei com que armas será lutada a 3ª Guerra Mundial, mas a 4ª será lutada com paus e pedras." Com lâminas é que não seria. Sua espingarda, pelo menos, estava ao seu lado.
Mentira. Tem sim.
Pelo retrovisor, ele viu a placa traseira de sua caminhonete cair na estrada, mas não se importava com isso. Ninguém se importava com isso e não haveria ninguém mais para se importar. Entretanto, a existência da placa o fez se lembrar de que aquilo era um carro e carros precisam ser abastecidos. O tanque estava na metade e não ia durar. Ele dirigiu por mais 40 minutos até se sentir sortudo. Avistou um posto de gasolina à beira da estrada. De longe não parecia abandonado por causa de uma única lâmpada acesa sobre uma bomba solitária de combustível. Ao se aproximar também notou uma lojinha de conveniência, mas ela estava toda apagada. O carro não parou de maneira brusca, mas foi o suficiente para que uma lata de feijão que estava no painel rolasse e acertasse o motorista entre as pernas. Malditos enlatados! Por que eu fui colocar essa porcaria aí em cima?! Isso nem ao menos faz sentido! MALDITOS ENLATADOS, ele pensou. Fazia tempo que não ouvia música no rádio porque não queria gastar a bateria do carro, mas achou prudente deixar os faróis acesos naquele lugar.
O de sempre, quem está certo?
Ao descer do carro com sua espingarda em mãos, estava andando desajeitado devido à dor e pisou no que parecia ser sujeira de cachorro. Quase xingou em voz alta, mas viu que aquilo estava seco há dias e resolveu poupar a garganta.
Um nó foi desatado.
Considerando que nenhuma luz estava acesa dentro da lojinha, poder-se-ia presumir que havia sido abandonada, mas a lâmpada sobre a bomba estava acesa e aquilo era estranho. A lâmpada era de LED. Diziam que aquilo era o futuro. Grande futuro. Siriris voavam ali. Siriris, sararás, aleluias, cupins voadores. Inseto irritante. Não vou chamar isso de aleluia. Não é um bicho louvável. Muitas siriris.
A desejada preocupação voltou :)
O tanque da caminhonete não iria se abastecer sozinho. O motorista completou e encheu um galão de reserva que trazia consigo. Era hora de entrar na lojinha e ver se tinha algo ou alguém lá. Alguém para servir um café talvez. Torcia para que essa pessoa aceitasse enlatados em troca. Malditos enlatados.
Um ou dois passos foram dados.
Ele entrou e não ouviu nada além do piso de madeira rangendo a seus pés. Demorou uns 5 minutos para encontrar um interruptor. Felizmente, uma lâmpada lá dentro funcionava. Ninguém no balcão que pudesse lhe servir café. As prateleiras estariam vazias se não fosse por uma ou outra lata de qualquer porcaria aqui e ali. Viu um fogão, um pouco de água e pó de café. Aquilo sim era estranho. Não parecia coisa de lugar abandonado. Mas o fogão não era elétrico e qualquer pessoa que tivesse levado coisas dali teria pegado todos os palitos de fósforo. Deveria ter alguma caixa no porta-luvas da caminhonete. Ele saiu pela porta da lojinha e desviou da nuvem de siriris que estava entre ele e o carro. Pegou uma caixa de fósforos e deixou a espingarda no banco.
Já sei a destinação.
Havia boatos.
Ainda não sei o caminho, mas é um começo.
Ele demorou um pouco para se lembrar de como café era feito, mas conseguiu preparar. Encontrou um dispositivo musical com um pen drive conectado. O aparelho estava funcionando então ele o ligou. Seria bom ouvir alguma música para variar um pouco. Segundo o visor do tocador, a música que começou a tocar se chamava "Where Have All The Good Times Gone?". Colocou o bule de café sobre o balcão, pegou uma caneca e deu a volta para se sentir como um cliente comum.
As msgs escondidas são os posts.
O barulho do chão estava ficando irritante. Tão irritante quanto tudo. A solidão, o barulho, os enlatados, os siriris e aquela noite de verão... fria. O frio subiu por sua perna. Algo tão gelado que foi capaz de fazer o frio atravessar sua calça jeans. Ele olhou para sua esquerda e sentiu sabor de morte. Mais tarde perceberia que o sabor era devido à mordida que deu em sua própria língua com o susto. No momento, só conseguia pensar no que estava ao seu lado. Era um animal. Um cachorro estranho. Sua cor não era normal. Ele não pertencia mais ao mundo dos vivos. Seu focinho estava próximo o suficiente da perna do motorista para que a respiração soltasse aquele ar gelado de morte. O motorista caiu do banco em que estava sentado e foi se arrastando de costas para a porta e com os olhos fixos no cão. Em vida, talvez pudesse ser apenas um cãozinho dócil, mas aquilo não era vida e seu olhar era assustador. Seus dentes eram assustadores. Tudo era assustador. Ele se arrastou o mais rápido que conseguia, mas parecia estar em câmera lenta. Talvez fosse o frio, talvez fosse o nervosismo ou talvez fosse apenas o esforço para se arrastar que tivesse causado a câimbra na perna dele. Mas aquilo foi uma bênção. A câimbra o fez chutar uma prateleira que era bem menos resistente do que aparentava. Uma lata pesada rolou e acertou o cão em cheio na cabeça. Benditos enlatados. Se ele estava morto antes, não se sabia o que estava agora. Não era uma boa ideia ficar ali esperando para saber.
Mas não nesse caso.
Ele se levantou mancando e correu o mais rápido que conseguiu para fora da lojinha, mas assim que saiu, encontrou aquele que deveria ser o dono do cachorro. Provavelmente, estava escondido atrás do estabelecimento e despertou com a música. O dono avançou para cima do motorista com velocidade bem mais rápida do que se espera de... um morto. O motorista correu através da nuvem de insetos e o morto o seguiu. O defunto não pareceu se importar com as asinhas na cara e continuou. A porta da caminhonete estava aberta e o motorista conseguiu alcançar sua espingarda. O morto estava praticamente sobre ele quando teve a cabeça estourada pelo tiro. A bala o atravessou e estourou também a lâmpada de LED. O motorista entrou na caminhonete que já estava com os faróis ligados e deu a partida o mais rápido que conseguiu para sair dali.
yarilm
Havia boatos e eles eram verdadeiros. Dizia-se que mortos andando era uma das consequências da guerra. Antigamente, as pessoas amavam zumbis em histórias de ficção. Depois passaram a deixá-los de lado. Posteriormente, voltaram a gostar de histórias sobre eles e assim se alternavam as opiniões de tempos em tempos. Provavelmente, a alternância acabaria e a opinião geral ficaria estagnada em aversão agora que os zumbis eram de verdade. O motorista estava assustado. Não tinha acreditado em nenhum desses boatos que ouvira desde a época da guerra. O que mais o incomodava é que esse não era o pior dos boatos. E todos os outros também poderiam ser verdade. Ele olhou para o lado e ficou levemente satisfeito de saber que ainda tinha a espingarda. Seu chapéu havia ficado no posto de gasolina, mas isso não o incomodava tanto. Também não se incomodava com o fato de não ter conseguido beber seu café. Não iria cair no sono tão cedo.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Esferas (Preçoverso expandido)

Ei! Eu fiz um negócio! Mas eu acabei e vi que não tinha utilidade nenhuma, por isso postei aqui pra eu não ter a completa sensação de que perdi meu tempo. É como se divide minha twittosfera.
Cara, hoje teve gosto de 2011
Ok, vamos lá. Bonisfera é todo mundo da escola. Eu estudava no Boni Consilii, daí o nome. A Maniisfera é todo mundo que eu segui por causa da Manii. A Maniisfera nasce na Bonisfera porque foi lá que eu a conheci. A Joãosfera é o João e algumas pessoas que eu segui por RT dele ou coisas do tipo. A Pollysfera é a mesma coisa, mas com a Polly ao invés do João (a Pollysfera está cada dia maior). O ponto de intersecção Polly, João e Manii é a Yolanda.  Aqueles círculos independentes são ilhas de pessoas que eu sigo e que me seguem e eu não sei bem o motivo. Talvez busca do Twitter. Boa parte das ilhas parece ter a ver com Game of Thrones, mas tem umas duas relacionadas a Jurassic Park, ó que louco.
Agora aceito a permissão negada
As esferas cinzentas são pessoas com quem eu conversava bastante mas apagaram ou não usam mais o twitter. A que sai da Bonisfera, por exemplo, é da minha amiga Thalita. Ela não estudava no Boni, mas me seguiu por um rt de uma amiga dela que estudava comigo. Por isso está lá.
Mas quero bacon mais do que nunca!
Agora... A ????sfera é uma coisa muito louca.
 A parte estranha de 2011
Uma vez eu segui um perfil do Loki. Eu achei engraçado. E por RTs, segui mais uns 4 ou 5 perfis de rp que eu achei legais. O mais bacana era um do Scott Summers. Ele era bem engraçado e conversava bem comigo até. Aí um dia ele fez follow friday e colocou meu nome lá. Então, eu comecei a seguir e ser seguido por um grupo grande de pessoas que tinha a ver com isso. Mas esse grupo é estranho porque eles têm idades variadíssimas (13-27 anos), moram em lugares diferentes (RJ, Sergipe etc), têm gostos diferentes (uns curtem Marvel, outros DC, outros DW outros eu sei lá o que) E TODOS ELES PARECEM SE CONHECER DESDE SEMPRE! E PIOR... QUANDO FALAM COMIGO, PARECE QUE EU SEMPRE FIZ PARTE DAQUILO. NÃO TENHO IDEIA DE QUEM SEJA ESSE POVO... MAS ELES SÃO MUITO PARÇA.
 Percepção, não sei do que.
E aquele pontilhado com ¬¬ é meu amigo Caio da escola que se intromente em tudo.
 QUEM ESTÁ CERTO?
É isso aí.
 É bacon mesmo
AH! A esfera cinza dentro da ????sfera é uma menina chamada Jodie que não usa o Twitter desde o começo do ano. Ela tem destaque porque foi a primeira a me seguir no follow friday do Scott.

 Gosto estranho de 2011
Cara, olha um trecho da bio da Jodie: "...não ando entrando muito aqui, mas me sigam, eu tenho um plano!"
 This happened once before
Ainda não descobri qual é o plano
 I walked into your door.
É isso aí.

domingo, 7 de abril de 2013

O Noob e a Academia

Esse é um post sobre um assunto que eu tinha pensado em comentar no Twitter, mas resolvi escrever aqui (ah é?). Percebi que se eu falasse no Twitter, ia ficar extremamente vago, como meu amigo Guigo já falou que eu faço muito. Se eu tentasse explicar bem eu iria fazer uma série de tweets realmente enorme, então...
Prestou mesmo atenção?
Bom, vi notícias sobre o filme Suor & Glória esses dias. O nome original do filme é Pain & Gain. Esse nome me fez pensar na seguinte expressão: "Tromba na massa". Sim, é horrível. "Tromba na massa" foi um bordão muito usado por moleques que estudavam comigo de 2008 a 2009, aproximadamente. Eles começaram a falar isso quando começaram a fazer academia. "Massa" se referia a massa corporal que eles pretendiam ganhar. Se divertiam bastante com aquilo, mas não conseguiam ver o quanto esse ~bordão~ soava ridiculamente mal em diversos aspectos... Eu tinha que aguentar 90% dos meninos que eu conhecia falando isso. Não era possível nem rir disso porque era legal pra eles!
Texto oculto não é a única forma de esconder coisa
Naquela época eu não via muita graça em ir pra academia. Continuo não vendo.... De qualquer forma, meus interesses poderiam se resumir em quadrinhos, Guitar Hero e MMORPGs.
O que o BG tem a ver com as letras?
Dos MMOs que eu joguei na minha vida, podem ser destacados Tibia, Ragnarok e Maple Story. Também cheguei a jogar por um curto período um jogo chamado Lost Saga. Nessa época do "Tromba na massa", acho que eu estava deixando de jogar Ragnarok e começando a jogar Maple Story. Maple Story é um jogo relativamente importante na minha relação com a internet porque foi o primeiro coiso no qual eu me cadastrei com o username "Fringon". Ó que louco. Imagina se você vai dormir sem saber disso.
AS PESSOAS ESTÃO SUMINDO
O mais notável sobre eu e MMOs é que... eu sempre fui noob em todos. TODOS. EU SEMPRE FUI MUITO RUIM EM MMO. Acho que a maior razão para isso era a minha introversão. Eu não perguntava nada pra ninguém, nem tinha facilidade pra fazer amigos ou estabelecer quaisquer tipos de relacionamento nos jogos etc. Acho que eu tinha medo que me chamassem de noob... Só agora, escrevendo isso, eu percebo o quanto isso é idiota.
E começou com o Loki, cara
Eu era mais extrovertido pessoalmente e mais introvertido online. Com o passar do tempo, a situação se inverteu. Pode-se observar que eu tenho mais amigos agora do que naquela época. Daí eu concluo que eu sou mais eficiente fazendo amigos na internet do irl. É só uma pena que eu não tenho mais tanta paciência nem tempo pra jogar MMO. Talvez eu conseguisse jogar melhor e me divertisse mais.
gibis = quadrinhos
Pelo menos, eu fiz amigos. Agora... Imagina se Pain & Gain se chamasse Tromba na Massa aqui no Brasil!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Novas Coisas Velhas

Estive relutante em postar isso aqui porque achei bem chato, mas vai assim mesmo. Só esteja avisado de que está chato, e se você quer mesmo ler...
















Mas preste atenção

quarta-feira, 20 de março de 2013

E para sempre nada vive?

Há dois títulos alternativos para esse post:
  • Como coisas acabam;
  • O último post.
O boboca estava certo.
Retas paralelas são retas que nunca se encontram. Também pode-se dizer que são retas que se encontram apenas no infinito. Tem gente que gosta de dizer que são aquelas retas que ficam de ladinho uma da outra (?). Bom, quando você escreve alguma coisa, você pode fazer paralelismos. Paralelismos estão em livros, filmes, séries de TV etc. Você já deve saber disso. O que eu pretendo fazer aqui pode parecer meio besta e sem propósito, mas eu senti a necessidade de fazer esse post porque era importante que eu não deixasse de estabelecer um determindado paralelismo. Só que ele tem um problema. As tais "duas retas" não só se encontram no infinito... como uma delas também ESTÁ NO INFINITO. Ou talvez no seu infinito.
Não, você não é o boboca.
Nesse ponto você deve ter percebido que esse post vai ser algo estranho de se ler, mas se você ainda está lendo, eu te abraçaria como forma de agradecimento se eu pudesse.
Achei que seria um triunfo.
Bom, não tenho dinheiro para pagar uma faculdade particular e a única universidade pública na qual fui aprovado no vestibular é um pouco longe da minha casa. Já comecei meu segundo ano no cursinho. Alguns professores foram trocados, por exemplo, o de redação. Nesse ano, terei aulas de redação com o professor que me dava aula de semântica no ano passado. O que importa para o que eu pensei em escrever era um tópico que foi levantado pelo professor de redação do ano passado na primeira aula que ele deu. Ele falou sobre "inspiração".
De certa forma até foi.
Ele estava contando que muita gente se sente impedida de fazer redações por não estar se sentindo inspirada no momento de escrever. Mas ele explicou que o conceito de "inspiração" foi inventado há muito tempo, na época da Revolução Francesa ou algo assim, pelos nobres. A ideia era fazer todo mundo acreditar que algumas pessoas são mais aptas a fazer arte de qualidade do que outras. Em suma, ele quis dizer que inspiração não existe.
Navio fantasma.
O que eu acho sobre isso? Eu concordo... em partes (estou percebendo que concordo em partes com muitas coisas, mas não sei se isso é bom ou ruim). Acho que até existe inspiração, mas ela não é desse jeito que as pessoas normalmente acreditam. Well, sacumé, várias coisas acontecem com você e/ou a você ou você passa um tempo pensando... aí, no final desse processo de sucessão de acontecimentos e/ou pensamentos, sua mente começa a processar tudo aquilo e te dá ideias e interpretações sobre as coisas. Acho que esse momento é que é um momento de inspiração.
Uma pergunta aparentemente interessante +
Mas a interpretação dos fatos vai mudando de pessoa pra pessoa, sabe? Quero dizer, não acontece sempre da mesma forma. Por isso todo mundo se expressa de formas diferentes. Por exemplo, às vezes alguém escreve alguma coisa e quem lê saca o propósito logo de cara, mas tem casos em que demora mais. Você mesmo não deve estar entendendo o propósito desse post que eu estou escrevendo. Os meus posts mais antigos (de uns 2 anos atrás ou mais) tinham propósitos muito claros para o leitor. Depois, eles passaram a dar impressão de que tinham um propósito específico e primário apenas para mim, mas que poderiam gerar algum tipo de reflexão ou interpretação para vocês. Atualmente.... Acho que essa parte de interpretação de vocês está muito mais distante... e eu peço desculpas por isso e te parabenizo pela sua persistência em tentar ver sentido, aplicação e identificação pessoal no que eu escrevo. Pelo menos, ninguém pode falar que eu subestimo sua inteligência.
+ pode acabar tirando o foco do que +
Antigamente, eu escrevia coisas e queria que o máximo de pessoas visse e tinha quase certeza de que iam gostar, mas hoje eu escrevo as coisas e mando para o mínimo de pessoas possível e torço apenas para que não me xinguem depois de ler....
+ realmente importa.
É. As coisas mudam. As pessoas também. Sabe, pode soar meio idiota o que vem a seguir, mas allons-y. Eu costumava pensar que talvez as pessoas não mudassem... o que mudava era minha percepção sobre elas... mas depois de um tempo abandonei essa ideia porque, se minha percepção muda e eu sou uma pessoa, querendo ou não, alguém está mudando. Quer dizer... Eu acho que sou uma pessoa (uma pessoa que está em dúvida se usa ou não letras maiúsculas depois das reticências).
Você já parou para se perguntar?
Mas aí sobra a dúvida sobre quem é que mudou. Você ou o resto? Ou será que os dois? Foi pra pior ou pra melhor? Essa última pergunta é interessante porque ela pode gerar um pouco de dor. Muita gente não gosta de mudanças e, na maioria dos casos, eu sou uma dessas pessoas. As mudanças me incomodam porque muitas vezes elas indicam o fim de alguma coisa. Pode ser alguma coisa que você torcia para que tivesse um outro direcionamento, que te levasse a algum lugar bacana (não necessariamente no sentido físico). E aí elas acabam e isso é meio triste.
Já se perguntou quem está certo?
Dessas mudanças, sobram lembranças, então você fica pensando em como as coisas poderiam ter sido feitas para que durassem mais ou para que durassem melhor. Isso leva você a overthinking e você começa a sofrer por isso e deseja ter uma máquina do tempo para acertar os direcionamentos. Para compensar o overthinking você pensa no que está confortável e agradável no momento e lembra que talvez isso não existiria se não fosse pelas mudanças. Você tenta ignorar as perguntas anteriores e só sobra a seguinte: quem é que foi o responsável pela mudança? Talvez a resposta não importe muito.
Ou o que está errado?
O que importa é que algo está mudando aqui no meu quarto. Minha mãe quer varrer aqui e ela vai me pedir ajuda para nos livrarmos de algumas coisas velhas. Vamos abrir espaço para novas coisas velhas. Essa é uma mudança que pode ser dolorosa, mas vai ter boas consequências...
Já parou pra se perguntar sobre +
Mas tem coisas que não mudam nunca, como aquela história de que
o que
Eu
realmente
Gosto
é
de
o significado de
Pular
"EURSCQ"?
Linhas.
Qual foi a pergunta?
'Nuff said.

Until plus see.

domingo, 17 de março de 2013

Are you my mummy?

Se você está lendo isso, provavelmente já me viu comparando situações a sabores e vice-versa. Caso contrário, saiba que, por um motivo que eu desconheço, eu associo situações a sabores e vice-versa. Agora posso começar a falar o que eu pretendia.

Voltou a época de chuvas + frio. Eu gosto do sabor da chuva. Quer dizer, eu gostava bastante da chuva. Não de uma maneira internética. As pessoas adotaram a mania de idolatrar coisas como bacon, café e chuva na internet de um jeito estranho... Como se mostrar que gosta fosse mais importante que gostar. Mas o fato é que eu gostava MESMO de chuva. Imagino que esse "gostava" vai fazer você pensar que eu não gosto mais. Mas a verdade é que eu não tenho ideia.

Dias como esse, de chuva + frio, têm o mesmo gosto dos meses intermediários (3 - 10, eu acho) de 2011. Essa foi uma época da qual eu gostei muito. Antes de eu falar o porquê de eu ter gostado muito, vou fazer um parágrafo com o que eu acho sobre "esperança".

Muitos acreditam que a esperança é uma maldição e causa do sofrimento humano porque ela é inútil e muitas vezes leva você a expectativas não realizadas. Isso até está certo, mas apenas em parte, eu acho. Imagine um caso em que você tenha muita esperança de que determinda coisa grandiosa aconteça a você, mas não acontece. Sim, é uma grande decepção quando essa coisa não acontece. Uma tristeza imensa, mas é uma tristeza que não apaga o fato de que você passou um dia ou vários meses feliz porque achou que algo legal ia acontecer. Sabe, na hora em que a decepção chega, você nem percebe que teve momentos maravilhosos por ter se apegado à esperança, mas esses momentos existiram... Eeeee... Também tem a possibilidade de você esperar que alguma coisa aconteça E ELA REALMENTE ACONTECER! É por isso que sou adepto e recomendo o uso moderado e calculado de esperança. Ela pode te fazer bem.[ENQUANTO EU ESCREVIA ESSE TRECHO, A STÉFANE TUITOU UM LINK PRA UM VÍDEO COM A MÚSICA "IF WE HOLD ON TOGETHER" E ISSO ESTÁ TOTALMENTE INCLUSO NO PERÍODO DE 2011 SOBRE O QUAL EU ESTOU FALANDO]

Voltando ao assunto principal, essa época mencionada de 2011 foi muito legal pra mim porque eu tinha grandes expectativas quanto a várias coisas. Muitas não aconteceram ou aconteceram de uma forma diferente da que eu queria, mas tive momentos esperançosos. Não estou querendo dizer que não tive esperança em relação a mais nada depois disso, mas os de 2011 foram realmente legais para mim. Além disso, foi o período em que passei a maior parte do tempo com a maior parte dos amigos que eu tinha (ainda sou amigo de todos eles, mas conversamos menos).

Estou com uma sensação estranha nos últimos dias. Esses são os dias da volta da chuva + frio com sabor de 03-11/2011. A sensação é estranha porque o sabor está aí, mas as situações são diferentes... É como se eu soubesse exatamente o que está para acontecer e ao mesmo tempo não soubesse.

Você querer escrever alguma coisa, querer pegar um copo d'água, pegar um agasalho ou qualquer coisa que ocupe sua mente é ter um objetivo. Objetivos podem ser essas coisas pequenas e insignificantes ou coisas grandiosas mesmo que vão repercutir por um tempo considerável na sua vida. Quando você tem objetivos, você faz coisas, e quando você faz coisas, coisas acontecem a você. Elas podem ser bem legais. Estou falando isso porque estou lembrando das coisas legais de 03-11/2011 e quero que coisas como aquelas aconteçam novamente. Como disse ali em cima sobre a esperança, não estou dizendo que não tive momentos legais depois do período em questão. É só que os últimos dias ou semanas estão me fazendo lembrar deles, especificamente, com carinho.

É bem por aí. Estou escrevendo isso porque eu acabei de fazer todos os exercícios que os professores do cursinho passaram e eu estava a fim de ocupar minha mente, ou seja, ter algum objetivo (apesar de o Objetivo não ser meu cursinho).

Se eu não ocupar minha mente, não vai acontecer nada. E se não acontecer nada, não vai acontecer nada legal. E se não acontecer nada legal, eu me sinto vazio.

Comecei a escrever isso aqui me sentindo fine e acabei me sentindo um pouco mais fyne.

Pensei em finalizar esse post com a tal If We Hold On Together, mas escolhi outra música que me faz lembrar da mesma época. Nada específico em relação à letra ou melodia ou sei lá. Mas eu ouvia bastante.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Republicação: O Mensageiro da Janela Ao Vivo

Hoje é o fim do MSN. Em homenagem a ele, republico um post que escrevi há um bom tempo em outro blog. Espero que gostem.
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"O MSN Messenger é uma coisa bem interessante. A começar pelo fato de que se chama Windows Live Messenger há um bom tempo e todos continuam chamando de MSN.

Outra coisa estranha é que deveríamos chamá-lo de Messenger, e não de MSN (ou de Windows Live, se estivéssemos errando da maneira certa). Se bem que todo mundo fala Bom Bril ao invés de palha de aço e ninguém liga.

Não estranhem o fato de eu estar reclamando de alguma coisa. São quase 2 da manhã e estou com um pouco de sono. Costumo ficar meio chato com sono.
Acho que nem estou reclamando de verdade.
Vamos parar com essas reclamações e vamos direto ao que me veio à mente quando resolvi postar isso aqui: STATUS.

Lembram dos Status antigos do MSN? Em horário de almoço, trabalhando etc. Atualmente só temos disponível, indisponível, ausente e ocupado. É aí que eu penso no que cada um significa. Vamos ver.

Disponível: Disponível
Indisponível: Não estou aqui, mas você pode me mandar uma mensagem que eu verei quando chegar.
Ocupado: Nem dá para responder, mas se for muito importante você pode falar e eu vou ver a mensagem.
Ausente: Não estou, mas deixei o MSN aberto porque se você tiver algo importante para comunicar eu vou poder ver a mensagem quando voltar.

Vocês perceberam? Esses Status do MSN são meio inúteis. Você pode mandar o que quiser para quem você quiser a qualquer hora. Qual é a diferença? Eu sei que se a pessoa está ausente ela não vai poder responder na hora, mas se ela não quiser responder ela também vai poder ignorar.

Olha que beleza. Acabei de escrever um post que não leva nada a lugar algum.

Alguém ainda lembra do ICQ?"


Originalmente publicado no dia 10/11/2011 __________________________________

domingo, 10 de março de 2013

Adagas Enferrujadas

A invenção mais perfeita do universo é o tempo. Antes de ele surgir, as coisas eram tão estranhas que nem havia um "antes". Sem o tempo, tudo é perfeito de maneira estática e imutável. A existência se torna chata e previsível. Com o tempo, tudo envelhece e está sempre diferente. Envelhecer não é ruim. Envelhecer é o que garante que tudo esteja um pouco diferente a cada instante. O tempo é o que torna tudo perfeitamente imperfeito.
Que raiva! Não consegui.
O tempo é um dos vários pilares da vida, da existência, do universo. Ele surge em um ponto (um ponto de nada, apenas um ponto que está lá) e se espalha para todos os cantos, espalhando a inegável beleza de que tudo vai se renovar e ser diferente. Eternamente fadado a ter um fim. Graças a ele, todas as alegrias chegam a um fim, mas todas as tristezas também acabam. Você apenas fica torcendo para que ele lhe reserve mais alegrias do que tristezas. Sim, é inegável. Ele é mesmo perfeito...
Eu tentei, mas não consegui.
Poucos conhecem esse tal ponto de onde o tempo se espalha. Ele sai de uma fonte inesgotável de energia espaço-temporal. Alguns chamam essa fonte de Asa do Tempo, mas a maioria dos seres que habita o universo nem se dá ao trabalho de encontrar um nome para a coisa de onde o tempo sai. Na verdade, nem param pra pensar que o tempo sai de algum lugar. Se ele se preocupa com isso? Não. Ele simplesmente cumpre sua função e está lá... o tempo todo. Sempe funcionando.
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Sobre a Asa do Tempo, poucos (poucos mesmo) sabem como ela é. A maioria dos que sabem de sua existência passam boa parte da vida tentando imaginar como ela é. Qual é o tamanho dela? Ela é realmente uma asa? Ela se mexe? É quente? É fria? As dúvidas são irritantes e também são divertidas.
Mas é claro que algo tão genial e magnífico pode ser manipulado. Sim... Alguns (poucos, se você considerar o tamanho do universo) já conseguiram (ou estão conseguindo... ou vão conseguir) manipular o tempo. Não de maneira tão complexa, mesmo que pareça complicada para esses manipuladores. Alguns usaram (usam, usarão) para o mal, outros têm boas intenções... e alguns têm intenções estranhas demais para se julgar em classificações tão simples como bem e mal.
Me parte o coração pensar que
Essas ações não chegam a ser problemáticas porque o universo é muito grande. Grande mesmo. Mais enorme do que você pode imaginar.
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Manipular o tempo só poderia ser perigoso para o universo se isso fosse feito com a ajuda de uma ferramenta poderosa... como a Asa do Tempo. Toda vez que você imagina, você usa energia espaço-temporal. Com a criatividade, pessoas criam universos inteiros dentro da própria mente. Aquele que imagina é maior do lado de dentro. Mas com a Asa do Tempo, isso toma proporções colossais. Toda a energia espaço-temporal fica a sua disposição. Dessa forma, um é capaz de moldar a realidade inteira apenas com o pensamento. Pra quê querer dominar o mundo onde se vive quando se pode recriar a realidade?
Eu tinnha planejado mais mensagem escondida
Esse é o ponto. O ponto onde a Asa do Tempo está. Lugar visado, não? O universo deveria escondê-lo onde ninguém teria vontade de ir. Algum canto do universo que só possuísse planetas inabitáveis ou estrelas prestes a se explodirem.... Mas não. Ele fica em um planeta habitável (habitável até demais), até porque, se não fosse, como viveriam os animais selvagens e feras temíveis que rodeiam o Templo do Tempo? É claro que esses animais selvagens e feras temíveis não são os únicos defensores do tempo. Dentro desse templo, após labirintos e enigmas mortais, no salão onde jaz a Asa do Tempo, há 7 guardiões. É dito que suas armaduras são feitas de ligas dos 17 metais mais raros do universo. A mesma liga é a que forma o gume de suas adagas.
Mas desisti da ideia porque não entenderiam
Mas tão próximos ao ponto, os guardiões são expostos a energia demais. Seu código de honra e conduta os impede de usar essa energia para uso próprio. Sim, é quase infinitamente difícil chegar ao ponto, mas não é impossível. É assustadora a ideia de que a realidade pode estar por um triz e que temos apenas que confiar na sorte e na habilidade dos guardiões com suas adagas enferrujadas.
As paranoias voltaram. Desculpem-me.
É por isso que dizem que se deve aproveitar o momento. A qualquer instante, o tempo pode ser roubado e reescrito.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bad Wolf & Silence

Já pararam pra pensar no tanto de série legal que vocês perderam a chance de ver por causa de piloto meia boca?
Considerando seriamente em não ver o Oscar esse ano.
Gosto bastante de Doctor Who, a série nova. Só vi dois episódios da série antiga e gostei bastante, mas ainda não é o suficiente para dizer que gostei da série como um todo (provavelmente vou gostar quando tiver paciência pra ver). Falarei bastante Doctor Who daqui pra frente, então já deixo claro que estou me referindo à série nova.
Nah, vou ver sim. Vou torcer pra Os Vingadores e Skyfall em tudo.
Muita gente não vê graça em Doctor Who porque acha o primeiro episódio da série ou os primeiros meio fracos, como se fosse uma série simplesmente farofa que não vai a lugar nenhum. E... isso é verdade em parte. É a porção da série em que os efeitos especiais não são lá grande coisa e tudo soa um tanto quanto infantil. Eu vi a primeira metade da primeira temporada com a sensação de "isso é algo que eu gostaria de ter assistido quando eu era criança"... só que na segunda metade eu passei a ver a série como "algo que eu gosto de ver agora mesmo". Felizmente, esse sentimento se manteve e apenas se intensificou.
Vou torcer pras outras categorias serem anuladas da existência.
A série fica melhor em todos os aspectos. As tramas ficam mais legais, os efeitos melhoram etc. Entretanto, a primeira temporada tem uma importância muito grande. Em toda temporada de Doctor Who há episódios individuais e um ou outro duplo, e no final é revelada (ou você percebe antes) a trama que une todos (ou quase todos) os episódios da temporada.


Aí vem a 4ª temporada, depois da qual Russell T. Davis deixa de ser o showrunner, que é encerrada com episódios especiais e com uma regeneração. Nela vemos o destino (final?) de grande parte dos personagens e ~mitologia~ que vinham sendo estabelecidos na série desde a primeira temporada. Sim, a temporada bléh que não parecia levar nada a lugar algum.

A partir da 5ª temporada, a série continuou a mesma, mas eu (e mais pessoas) tive a sensação de mudança de rumo, foco, estilo etc causada pela ~troca~ de personagens, mas não é sobre isso que eu pretendo falar. Assim como nas temporadas anteriores, a 5ª e a 6ª têm suas tramas gerais, mas nas duas há o elemento "Silêncio" que se relaciona a tudo. Isso se dá de maneira semelhante à recorrência de elementos nas primeiras 4 temporadas como Torchwood, The Great Face of Boe e até mesmo Bad Wolf, que de um jeito ou de outro foram importantes em mais de uma temporada. Entretanto, a recorrência do "Silêncio" é mais explícita do que a dos elementos da época do Russell T. Davis.

VSF DJANGO!!!!!!!!!!1
Mas o que eu acho mesmo legal de perceber é que o Steven Moffat já parecia preparar terreno para estabelecer suas ideias para série quando introduziu a personagem River Song em um episódio que escreveu na 4ª temporada. Apesar de não ser uma companion ela é uma personagem muito recorrente e muito importante para série nessa tal "era do 'Silêncio'". Deve ser por isso que o episódio de sua primeira aparição se chama... Silence in The Library.


Quanto à 7ª temporada, ela ainda está no meio e eu não tenho a menor ideia de qual seja a grande trama que une tudo. There's still so much to see. AND I'VE GOT AN AWFUL LOT OF RUNNING TO DOOOOOOooooooo OOOOOoooooOOOOOO

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tinta Guache

Começo esse post pedindo perdão (como sempre) pela possível falta de coerência e mudanças imbecis de assunto. Em quase todo lugar que eu escrevo, eu tento e preciso ser o mais claro possível e seguir todas as regras, por isso uso esse blog pra escrever as coisas de qualquer jeito sem preocupação nenhuma.
Já disse isso em branco antes e repito: devem me achar um péssimo amigo irl.
Eu estava vendo minha bio no Twitter e ela começa com "Nerd obsessivo-compulsivo...". Lembro que sou nerd desde que isso era sinônimo de "cdf" e acho curioso que o termo continua tendo o mesmo significado... e ao mesmo tempo, não. Os ~nerds~ parecem se divertir declarando o quanto são antissociais em... redes sociais (?). O pior é que redes sociais me divertem (Tumblr e Twitter, principalmente), mas sou um tanto quanto antissocial. Não para manter essa imagem de "interneteiro nerd derp não vou pra balada baixo funk por torrent e memesmemesmemes", mas eu realmente tenho dificuldade com pessoas. Exemplo: em boa parte do ano passado, eu me sentava na fronteira da Frei Caneca com a Itália com uma amiga minha e ficávamos conversando durante o intervalo das aulas sem quase nunca olharmos nos olhos um do outro (ela meio que deve ter o mesmo problema que eu). A verdade é que são poucos os ambientes em que eu me sinto totalmente confortável. Parece que eu estou incomodado com as pessoas, mas, na verdade, estou apenas sofrendo internamente com a sensação de que eu é que estou as incomodando.
Dos indicados ao Oscar, acho que só vi Skyfall e dificilmente verei os outros, então quero que Skyfall ganhe tudo a que foi indicado e vsf o resto.
Fui convidado para o aniversário de um amigo meu. Eu realmente fiquei feliz com o convite. I mean, "olha só, isso prova que não estou sempre incomodando as pessoas ao meu redor!". Eu fui e me diverti e tals, mas demorei algum tempo para ter a sensação de que eu deveria estar mesmo ali. Que bom que as coisas deram certo no final (acho que fui um dos únicos a levar presente, espero que ele tenha gostado).

Ah, eu descobri que sou melhor jogando Street Fighter pelo teclado do que pelo controle.
Ah, eu vi Os VIngadores também! Torço para Os Vingadores e Skyfall e vsf o resto.
Outras coisas que eu descobri:
  • É bem legal ser o mestre em um RPG;
  • Alguns amigos meus simplesmente não sabem ver filmes!
Umas 5 vezes foi o tanto que o seguinte diálogo aconteceu entre eu e o Gustavo:
- Você já viu o filme dos Vingadores?
- Ah, ainda não vi.
- Tudo bem, mas é melhor você ver os outros filmes da Marvel antes. Vai ficar bem mais legal.
- Ok.

Aí ele chega pra mim no sábado:
- Ei, eu vi Os Vingadores!
- E aí? Gostou?
- Achei legal sim.
- Mas você viu os outros filmes da Marvel antes?
- Não.

SJKLDFHGFSDKFDJFGSDKFJGSD
Sim, vsf Django. Não vi o filme, logo não tem nada nele que me incomode, mas tenho meus motivos pra estar com raiva dele.
Eu sei que dá pra entender o filme sem ver os outros, MAS E AS REFERÊNCIAS? E OS PARALELISMOS? E A LIGAÇÃO EMOCIONAL ESPECTADOR-PERSONAGEM QUE FOI PROGRAMADA PARA ACONTECER DURANTE TODOS OS FILMES? SABEM O QUE É PIOR? ELE ESTRAGOU A EXPERIÊNCIA DELE PRA SEMPRE! A não ser que inventem lavagem cerebral encomendada, ele nunca vai poder esquecer Os Vingadores pra ver as coisas na ordem e se divertir do jeito certo. Mesmo que ele veja os filmes agora, não vai ser a mesma coisa.... Só que aí ele vem e me diz que ELE NÃO VIU A CENA PÓS-CRÉDITOS PORQUE "Ué? O filme acabou ali... eu baixei e veio isso." Preguiçoso ¬¬'

Quando eu penso que não posso me decepcionar mais, o Cataldo diz "O problema de não ver os outros filmes é que você não entende o Gigante de Gelo na última cena."
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Eu não acho que todo mundo tem a obrigação de saber e gostar das mesmas coisas que eu, então eu não fico bravo com quem não sabia quem era o Thanos antes do filme MAS CHAMAR AQUILO DE GIGANTE DE GELO JÁ É DEMAIS PRA MINHA CABEÇA!

De qualquer forma, há pessoas que ficam com raiva da popularização de coisas que gosta... e eu acho isso uma imbecilidade sem tamanho. Eu não me incomodo com a popularização do que eu gosto, eu me incomodo com a banalização dessas coisas. Acho que eu já falei isso nesse blog antes, mas é importante demais pra eu não repetir. Só é meio complicado quando a popularização vem acompanhada da banalização. Exemplo de coisa popularizada e banalizada: memes. Exemplos de coisas popularizadas e não-banalizadas: 007, devido a Skyfall (o que era esperado, já que sempre acontece quando sai filme novo) e Os Vingadores (com exceção de casos como esses meus dois amigos aí em cima), que aconteceu de um jeito bem legal (com pessoas gostando e pronto).

Erm... eu tinha certeza de que ia chegar a alguma conclusão com isso, mas ela se perdeu na minha cabeça :/

E... erm... eu tinha certeza de que tinha muito mais coisa pra falar. Por isso me desculpei no começo do post (quer dizer, ia ser muito mais incoerente e quebrado do que já está).

Além disso... não que eu queira incomodar as duas (ou uma) pessoas que leram e se incomodaram com o meu post anterior, mas... a permissão continua negada.

"Vai, tinta! Vai ser guache na vida."

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Costelas da Honra - Capítulo 5

NORFOLK

Como ele surgiu? Foi no universo 17. E começa com pombas.

As pombas estão em todo lugar. Não deveria ser assim originalmente, mas elas foram sendo levadas. No caso do Brasil, foram trazidas para deixar o Rio de Janeiro mais parecido com Paris. Alguns são indiferentes em relação às pombas, outros não gostam delas e alguns as alimentam nas praças. Eu quero bacon, mas bacon ME ODEIA!
Essa relação é comum apenas em alguns planetas, como a Terra, mas em Svagrondia não é assim.Os Svagrondianos descobriram como como converter o som feito pelas pombas em energia elétrica... mas depois de séculos utilizando a energia pombial, elas entraram em extinção. Os Svangrondianos eram inteligentes e militaristas. Logo resolveram ir atrás de um planeta que tivesse muitas pombas. Na Terra, as pombas estão em todo lugar. Foi assim que a guerra começou. Foi assim que os terráqueos do universo 17 descobriram a existência de vida fora da Terra. E essa foi a pior maneira.
Eu quero sorvete, mas ele está longe. Numa ilha.
Na Terra, essa época correspondia ao ano 2012 d.C.

Todos os povos esqueceram suas diferenças e se uniram para defender o planeta, mas por alguns meses, os esforços pareciam inúteis. A sorte só pareceu mudar devido à esperteza e estratégia dos soldados de Jacareí. Foi em Jacareí que a vitória começou... e foi lá que a guerra terminou. 1 quarto da população da Terra se foi, mas os Svagrondianos não voltaram lá.
Não tenho nem nada a ver com o cupcake, mas ele já parece não gostar de mim.
Essa guerra ficou conhecida como A Guerra Intragalactíca. Alguns pessimistas a chamavam de Primeira Guerra Intragaláctica porque imaginavam que haveria uma vingança ou algum outro conflito do mesmo tipo. Mas o mais interessante sobre essa guerra foram os pequenos meteoritos. Junto das naves Svagrondianas vinham alguns deles. Bem pequenos, amarelados e brilhantes, do formato de batatas. Na língua dos Svangrondianos, "batata" se chama "norfolk". Essas eram as batatas do espaço. A maioria delas caiu no mar, outras foram coletadas por cientistas, para posterior análise, mas especialmente uma foi manipulada por um soldado. Um soldado de Jacareí. Não, ele não desenvolveu nenhum superpoder. Quem desenvolveu superpoderes foi seu filho.


Quando cresceu, o garoto virou militar, e rapidamente alcançou a patente de capitão. Por um tempo poucos sabiam que ele era o super-herói mascarado que protegia a cidade e a região de problemas e ameaças que outros super-heróis não conseguiam conter. Ele ficou conhecido como O Capitão Jacareí. Quando sua ajuda era necessária, com a força do pensamento era capaz de projetar seu uniforme: uma máscara que cobria a metade superior do rosto e um traje metálico amarelado e brilhante. Um grande triângulo azul cobria seu peito, e no centro do triângulo estava gravado um "J".

Parte daquilo era causado pela norfolk, mas também havia influência de sua mente. O mesmo acontecia com os superpoderes. A superforça, regeneração celular acelerada, velocidade sobrehumana, resistência e sentidos aguçados eram consequência do contato que o pai tivera com a norfolk, mas não seriam nada caso não fosse o caráter e a inteligência proporcionados pela criação que recebeu dos pais.

No ano de 2050, a paz reinava na região. Os crimes eram poucos e a harmonia era plena. Nessa época, o Capitão já havia revelado sua identidade. Se sentia melhor com isso. Tanto que ia até se casar. Seria uma bela cerimônia, se não tivesse sido interrompida pelo inexplicável teleporte do Capitão para o passado de outro universo. Sim, ele já estava suspeitando disse desde que aparecera fraco nas ruas da Jacareí do universo 161. De onde veio, já havia sido provada a existência de universos paralelos, mas não se sabia como viajar entre eles nem se isso deveria relamente ser feito, eticamente falando.

O Biriba Atômica havia sido entregue à polícia, mas O Navalha estava amarrado por cordas mágicas a uma cadeira na base do Super-Churros. Super-Churros e Lady Chispita estavam obrigando o Capitão Jacareí a contar toda essa história de onde ele veio, enquanto decidiam o que fariam com O Navalha.
Por favor, Bacon, me queira. Já tentei te odiar, mas não consigo. Não sou capaz de escolher do que gostar.
A dúvida que pairava sobre o Capitão Jacareí era se eles iam acreditar naquilo tudo, afinal, era uma verdade improvável.